A apresentação de uma grande variedade de frutos secos no Natal é mais do que uma questão gastronómica.Os frutos secos têm uma ligação muito forte e particular com o solstício do Inverno.
Na antiga Roma, eram um presente habitual durante as celebrações, eram especialmente apreciados pelas crianças, que os valorizavam quer como brinquedos quer como comida.
Os rapazes divertiam-se a jogar ao berlinde com eles. Entre as classes sociais mais elevadas, os frutos secos tornavam-se mais especiais por serem cobertos de ouro, e estes frutos secos dourados serviam quer como presentes quer como decorações.
Para os romanos, cada tipo de fruto seco tinha um significado especial. As avelãs evitavam a fome, as nozes relacionavam-se com a abundância e prosperidade, as amêndoas protegiam as pessoas dos efeitos da bebida.
Por isso, os frutos secos que colocamos à mesa no Natal são mais do que simples alimentos, é um antigo costume romano que promete a ausência de fome, pobreza e protege contra os excessos da bebida.
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